O Kanban é baseado numa ideia muito simples. As Atividades
em andamento devem ser limitadas. Algo novo só deve ser iniciado quando uma
peça de trabalho existente é liberada ou quando uma função automática inicia
isso.
O Kanban, ou cartão de sinalização, é um sinal visual produzido
indicando que novo trabalho pode ser iniciado e que a atividade atual não
coincide com o limite acordado. Isso não soa muito revolucionário nem parece
afetar profundamente o desempenho, cultura, capacidade e maturidade de uma
equipe e a organização na qual está inserida. Mas o impressionante é que afeta!
O Kanban parece uma mudança pequena e, no entanto, muda tudo a respeito de uma
empresa.
O que percebemos sobre o Kanban é que ele é uma abordagem
para mudança gerencial. Ele não é um processo ou ciclo de vida de gerenciamento
de projetos ou de desenvolvimento de software. O Kanban é uma abordagem para
introduzir mudanças em um ciclo de desenvolvimento de software ou metodologia
de gerenciamento de projetos. O princípio do Kanban é que você inicia com o que
estiver fazendo agora. Você entende seu processo atual ao mapear o fluxo de
valor e ao concordar, em seguida, em limitar as Atividades em andamento (do
inglês WIP) para cada estágio desse processo. A partir daí você começa a
rastrear as atividades pelo sistema para iniciá-las quando os sinais do Kanban
aparecerem.
O Kanban tem sido útil para equipes ágeis de desenvolvimento
de software, mas tem ganhado popularidade, igualmente, em equipes que utilizam
uma abordagem mais tradicional. Ele está sendo introduzido como parte de uma iniciativa
Lean (enxuta) para moldar a cultura das organizações e encorajar a melhoria
contínua.
Porque o WIP é limitado em um sistema Kanban, tudo que fica
bloqueado por qualquer motivo tende a parar o sistema.
Se certa quantidade de itens de trabalho fica bloqueada,
todo o processo pára de funcionar. Isso cria a necessidade de concentrar toda a
equipe e toda a empresa na solução do problema para desbloquear o item e
restaurar o fluxo.
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