quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Introdução ao Extreme Programming (XP)

O Extreme Programming ou XP, como é chamado carinhosamente é uma nova metodologia de desenvolvimento com foco em agilidade de equipes e qualidade de projetos, apoiada em valores como simplicidade, comunicação, feedback e coragem. Logo podemos perceber que XP é uma metodologia baseada em comportamentos e atitudes. Dessa forma, ela propicia que o projeto seja executado dentro do prazo e do orçamento, fazendo então com que o cliente fique satisfeito e a equipe de desenvolvimento mantenha o foco durante o projeto.

Ao contrário do que se pensa, XP pode ser aplicada em projetos de vários portes, pois seu dinamismo e flexibilidade é tão latente, que permite seu uso por equipes criativas em qualquer projeto, porém é necessário ter muita disciplina ao usá-la em um projeto.É importante lembrar também que os valores citados acima, alicerçam a metodologia, pelos seguintes motivos:
  • A simplicidade é necessária desde a forma como se levanta requisitos até a codificação e os testes da solução desenvolvida;
  • A comunicação é obrigatória para que não haja lacunas em processos e problemas entre equipe, cliente e fornecedor;
  • O feedback é a pratica fundamentada em retornar informações entre os membros da equipe e também na relação com o cliente, desde responder e-mails, telefonemas bips e demais meios. Devido a isso, é um mecanismo para melhorar a prática de comunicação explanada acima;
  • E a coragem para saber dizer NÃO quando necessário, ou então para dizer que o projeto vai demorar além do estimado, pois os novos requisitos precisam ser codificados ou o código já em funcionamento precisa ser refatorado.
O objetivo principal do XP é levar ao extremo um conjunto de práticas que são ditas como boas na engenharia de software. Entre elas podemos citar o teste, visto que procurar defeitos é perda de tempo, nós temos que constantemente testar.

Para conseguir se adaptar as mudanças o XP preconiza ciclos curtos que nos dá previsibilidade e redução de incertezas/riscos, simplicidade e melhorias constantes de código (refactoring) para facilitar a mudança e testes automatizados e integração contínua para aumentar a confiança.

Por fim, XP preconiza que codificação é a atividade central do projeto, que os testes (que também são código) servem de especificação de requisitos, e a comunicação oral entre desenvolvedores é fundamental.

Isto não quer dizer que a equipe XP não constrói documentos e não faz modelagem, ela só não considera que um modelo é um documento. Modelos são feitos o tempo todo seja como quadro branco, sessões de design, etc, mas servem como um suporte para o concreto que realmente importa.

Fonte: http://www.devmedia.com.br/extreme-programming-conceitos-e-praticas/1498

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